quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Tarifas bancárias e abuso de poder

As tarifas bancárias são as vilãs no bolso dos consumidores. E o pior, não há como viver sem elas! Afinal, todo mundo precisa de um banco. No Brasil, cada instituição bancária possui suas regras. Mas há um ponto em comum entre elas, que nivela toda, são os pacotes dos serviços oferecidos. Trata-se do conjunto de serviços necessários para manutenção de uma conta que, no somatório final são bem parecidos entre os bancos. Bem, mas quanto as taxas? Perguntariam. O que já não é surpresa para os consumidores é encontrar novas taxas ao conferir um extrato. Muitas vezes, o consumidor também não sabe do que está sendo cobrado. Há dificuldades em entender o que está escrito no extrato, não há clareza. Ao ler, os usuários se deparam com uma seqüência de números (códigos) acompanhados de termos técnicos e logo em seguida os débitos. São tantas as taxas que no final do mês fazem a diferença. Outra questão agravante é a falta de informação por parte dos bancos. Os clientes não são informados dos serviços disponíveis, bem como, dos modelos mais adequados às necessidades de cada usuário. Sem contar, que muitas vezes os bancos mudam as regras dos planos de serviços sem informar previamente os clientes. Tal prática tem sucesso no descuido consumidor que não têm o hábito de conferir os extratos, pedir esclarecimentos e reclamarem dos abusos. É a lei do mais experto em que o lema é empurrar taxas e se “colar colou” !
Grande abraço,
Pedro Manoel

Um comentário:

Anônimo disse...

Tarifas bancárias são realmente um abuso do poder econômico!! O problema é que o governo sempre cede as pressões dos bancos e nada faz pelo trabalhador. Se não me engano desde o ano passado o Conselho Monetário adiou a volta da conta salário, (alguém ai me corrija se estiver errada) e ainda não está em vigor. Hoje as empresas fazem um contrato com os bancos em que o trabalhador é obrigado a ter uma conta corrente. Na conta-salário não teria tarifas, este recurso permitiria ainda aos correntistas transferir o salário para outro banco sem custo adicional, sem contar que se pudéssemos escolher onde a empresa depositaria o nosso salário, poderia estimular a competição entre os bancos que baixariam as tais tarifas no afã de conquistar mais clientes. O negócio é fazer como vc falou, ficar de olho em cada tarifa q aparecer a mais no extrato e exigir o estorno.
Bjo