sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Mudanças...


Encarar as mudanças como parte natural da vida é um comportamento necessário para o crescimento pessoal e profissional. Afinal, “tudo muda a toda hora!” Já é lugar comum saber que a mudança é ironicamente a única condição imutável. Neste contexto, cabe uma questão: estamos preparados para as mudanças? E mais, é possível evitar o desconforto do novo e do desconhecido? Muitos gurus da “Nova Era” afirmam que sim. E chegam a dar algumas “receitas milagrosas” bem no formato de auto-ajuda. Com isso, cresce cada vez mais um filão de mercado deste tipo de literatura. Que por sua vez, gera mais paranóias, desconfianças e ameaças invisíveis. Cria-se um desespero coletivo na busca pelo controle de situações imaginárias. Muitas vezes, atropelam-se modelos sociais mínimos de convivência. Uma coisa é certa angústia e desespero não resolve nada! A saída é um novo paradigma de comportamento mais ético. Desta forma, independente dos resultados das mudanças acredito que o respeito ao ser humano esteja garantido.
Grande abraço
Pedro

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Quando o erro é o mais importante...

Em ambientes de trabalho é comum que aconteçam falhas nos procedimentos. Afinal somos falíveis. Mas quanto à reação dos envolvidos diante dos erros? Esta faz toda diferença. Principalmente as reações imediatas. Neste sentido, pergunta-se, o que é mais urgente, questionar o erro ou buscar a solução? Certamente a maioria escolherá a segunda alternativa. No entanto, em muitos casos, não é esta a escolha, ou melhor, a prática. Pelo contrário, ao se depararem em situações de conflito os envolvidos ficam com se estivessem entorpecidos e fazem uma verdadeira “tempestade no copo d’água” que termina envolvendo toda a empresa. A impressão é que se estabelece um bloqueio mental que paralisa por completo as faculdades de reflexão. E continua na perseguição dos culpados como uma verdadeira “caça as bruxas”. Não demora muito e todos ficam contaminados pelo clima de insatisfação. Mas e a respeito do que seria a atitude mais sensata, isto é, a solução do problema? Esta por sua vez, é freqüentemente relegada ao segundo plano, e em muitos casos, até esquecida! Em situações deste tipo é preciso ser antes de tudo profissional e estar preparado para contornar os conflitos. Ter bom senso para focar as atitudes na busca de soluções. E acreditar “Se há um problema, há uma solução. Mas se não há solução é por que não há problema”.
Grande abraço
Pedro Manoel

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Existe uma consciência negra?


Durante a evolução social do homem, por vezes, são "eleitas" crenças vergonhosas que permanecem inalteradas mesmo com o passar dos tempos. Crenças estas revertidas em valores discriminatórios que ficam impregnados nas mentes e fixados nas atitudes de muitos. Ainda hoje há quem veemente acredite na superioridade racial. E que por algum motivo os povos de cor branca são superiores aos negros... Isso também acontece no Brasil. E acontece todo o dia! Não aprendemos ainda a sermos humanos, nem tão pouco com a História. A qual relata a fundamental contribuição dos povos negros, vindos da África para a construção do país. Quando aqui chegaram, ergueram a nação com a força do trabalho a custo da liberdade e da própria vida. Mesmo assim, perpetua até hoje uma discriminação velada, oculta e danosa. Além de uma visível desigualdade de oportunidades. Neste cenário configura-se uma enorme inversão de valores e de reconhecimentos. Uma explícita falta de consciência, seja branca, negra, mas, sobretudo brasileira.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Dia da tolerância

No dia 16 de novembro é comemorado o Dia Internacional para Tolerância. A data foi criada pela ONU em reconhecimento a Declaração de Paris. E foi instituída pela resolução 51/95 da UNESCO. O que se espera da humanidade com a criação de um dia especial para tolerância? No mínimo, espaços coletivos para reflexões e questionamentos desta virtude. Tomando por base a etimologia da palavra, “Tolerância, deriva do latim tolerare, isto é, sustentar, suportar. Define o grau de aceitação diante de um elemento contrário a uma regra moral, cultural, civil ou física.” Aceitar as diferenças é o grande desafio particular e coletivo atual. Desta forma, a humanidade vive uma grande dicotomia, mesmo diante de tantos avanços científicos e tecnológicos conquistados o homem se vê cada vez menos capaz de tolerar a opinião contrária por menor que seja. A máxima que diz: “Todos somos democráticos desde que não nos contrariem” é verdadeira. E o resultado disso é uma sociedade cada vez mais doente caminhando para fase terminal. Ser tolerante é aceitar a opinião dos outros e saber que somos diferentes!
Grande abraço!
Pedro Manoel

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Rádio Peão

Informação é uma importante ferramenta administrativa. Sem ela é impossível administrar uma empresa. Quando é precisa e de qualidade determina o sucesso de qualquer empreendimento ou instituição. Mas, quanto àquela informação paralela, a não-oficial. Aquela que percorre os corredores, também chamada de fofoca, disse-que-disse, rádio peão. Não se sabe como surgiu essa rede de informação clandestina, nem a sua autoria, só se sabe que tem um poder de penetração invejável no meio dos funcionários. Os boatos variam e são de toda ordem, vão desde a vida pessoal do chefe até as listas de demissão. Está presente em toda parte da empresa seja, nos corredores, nas salas de trabalho, nos cafezinhos e até no banheiro. Funciona enquanto há expediente e muitas vezes após dele. Muitas “mensagens” são ricas de detalhes e de pormenores. Os locutores, sim porque são muitos, possuem características próprias, fala baixo, olha para os lados e começa a “transmissão” pedindo segredo, costuma não revelar as fontes... Não se sabe ao certo o objetivo ou a razão da rádio peão, mas quanto aos resultados estes são claros, não é vantajoso nem ao patrão nem aos empregados. A fofoca é sempre danosa, pode provocar, além da perda de tempo, a demissão de seus autores. Empresas das quais os funcionários são adeptos desta prática são mais ansiosos, estressados e menos produtivos porque gastam muita energia em coisas desnecessárias.