quinta-feira, 23 de julho de 2009

Viagem lunar e o preço da informação


A informação científica e tecnológica comemora com júbilo os 40 anos da primeira viagem do homem a Lua. Tal feito merece de fato a comemoração, pois a partir de então teve início uma nova postura do sistema produtivo diante da informação. Percebeu-se que com planejamento e informações precisas seria possível não apenas vencer obstáculos iguais à viagem lunar, mas também produzir novos e lucrativos bens e serviços. Nesse contexto, a informação passou a ser entendida como um bem em si próprio e, portanto de possível mensuração e agregação econômica. Surgia no linguajar financeiro um termo novo: Valor agregado da informação. Isto é, o valor de uma pesquisa (prospecção de informação) na elaboração, produção e distribuição de um novo produto ou serviço. Há quarenta anos atrás o desafio do sistema produtivo era convencer o consumidor final do custo da informação agregado aos produtos. Atenta as oportunidades, a imperiosa indústria farmacêutica se valeu da idéia e foi à pioneira a utilizar os recursos da informação para explicar os preços dos remédios de acordo com a quantidade e a qualidade das pesquisas empregadas. Em todo mundo tiveram início à construção de unidades estratégicas de informação e pesquisas especializadas nos mais variados campos. Afinal a demanda por novos itens justificava o investimento do mercado. Quatro décadas se passaram, o homem tornou a Lua um roteiro habitual, planeja-se ir a Marte. No entanto, ainda não há uma forma precisa de mensuração do exato valor da informação. Há claro, como saber os honorários de um pesquisador, os valores dos objetos e equipamentos envolvidos nas pesquisas, mas quanto ao valor dos resultados finais? Quanto vale a resposta para as questões científicas? Ou quanto custará o preço da vacina da gripe H1N1? Bem... Sabe-se que a informação também salva vidas.
Pedro Manoel

2 comentários:

Cristiane Alberto disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cristiane Alberto disse...

Pedrinho,

a teoria da informação é vasta, os conceitos sobre o que diabos é informação, nem se fala. Depois de ler, ler e ler... eu decidi que informação é todo conhecimento registrado. Simples assim...

Mas e as tradições orais?
Putz!!!! Vc. tinha que me perguntar isso??????? Aí é de lascar!

É... tradição oral tb. é informação, mas se não estiver registrada não é válida como conhecimento científico. Ha-ha-ha

Vou me prender no conhecimento científico, lógico... pq. o conhecimento científico é o que leva o homem a lua, encontra a vacina para o H1N1, e cria o blogspot, que é o mundo maravilhoso do HTML para leigos, ai a gente vem aqui e dá a nossa boa contribuição pra bombar ainda mais com a explosão da informação kkkkkk

Mas, falando sério... Sociedade da Informação, Sociedade em Rede, como queira... é também a sociedade do capital, centrada e desenvolvida DE e PARA as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC's), porque é através delas que as redes globais são estruturas e o capitalismo ganha medida e força. Então é nesse contexto que a informação perde seu caráter efêmero e adquire corpo e alma, e se torna insumo para a inovação, impactando a produtividade e consequentemente os fluxos financeiros mundo a fora.

É por tudo isso que eu digo e repito, informação é poder, desde sempre e no contexto da Sociedade da Informação essa é uma realidade ainda mais enfática, porque como num rio, o poder desloca-se para os que detêm o controle da informação.

E tá bom, né?! Se não vira um artigo científico... e o SNBU é só em 2010 kkkkkkk Rio Maravilha... Vamos?????

Beijocas!!!!