terça-feira, 25 de maio de 2010

Conviver: questão de sobrevivência?


Desde os tempos das cavernas que os homens tiveram de se agrupar para sobreviver aos ataques dos predadores. Desde aí não temos mais escolhas, temos que viver em sociedade. Segundo o filósofo espanhol Fernando Savater “Ninguém chega a se tornar humano se está sozinho. Nós nos fazemos humanos uns aos outros” e o filósofo complementa o pensamento mais adiante “Não seríamos o que somos sem os outros, mas custa-nos SER COM os outros”, grifo nosso. Há quem diga que viver é uma arte. Digo: Conviver é uma sabedoria. E como todos sabemos só se adquire a sabedoria da boa convivência com elementos mínimos de comportamento tais como: tolerância e respeito. Esses dois elementos já se definem por si só. O grande desafio humano atual é a possibilidade de se relacionar com as diferenças. E haja diferenças em todos os segmentos. Especialmente no ambiente de trabalho que é um campo fértil de diferenças humanas. Por outro lado, há uma grande semelhança dos profissionais, e acredito até ser a única: realizar um bom trabalho. Para isso é preciso que todas as diferenças sejam diluídas e concentradas na semelhança. Isso é o que se espera de bons profissionais. No entanto, os conflitos fazem parte. E aí surge o desafio da superação dos conflitos no qual é preciso estabelecer limites para as liberdades pessoais de expressar sua opinião com o cuidado de não ferir ou ultrapassar a liberdade do outro. Vale a pena tentar se colocar no lugar do próximo “Mas não caia na armadilha de se colocar no lugar do outro apenas com os seus próprios óculos. Tente enxergar como o outro olhando como se fosse ele também” Afinal antes de profissionais somos humanos e desta forma, precisamos do outro para sobrevivermos.
Pedro Manoel

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Pensamentos, palavras, omissões e internet... Minha culpa! Minha máxima culpa!

Escrever não é uma tarefa das mais fáceis. Digo: escrever com conteúdo, com coerência e verdadeiramente com algo a dizer! Com a internet e a explosão dos blogs, sites de relacionamentos e o Twitter qualquer um pode escrever o que quiser. Do ponto de vista da liberdade de expressão, isso é maravilhoso e viva a democracia. Isso é inquestionável! Faço aqui uma reflexão a respeito da história da humanidade e seus escritos – que me permitam os historiadores de plantão – trata-se apenas de uma inquietação recorrente. Pois bem, daqui a um tempo se analisarmos os registros escritos dessa época o que teremos para contar para a posteridade? Se observarmos como exemplo o fenômeno do blog de uma ex-garota de programa que fala de suas peripécias sexuais ou os dos Twitters de certos artistas que servem como instrumento de promoção do seu principal produto: a imagem. Nada contra os “blogueiros e twiteiros”, questionamos apenas certos conteúdos informacionais oferecidos. Seguindo uma linha de um “raciocínio historiográfico” observamos que o homem adora dividir sua história em épocas e sendo assim, a internet não foge a regra dessas divisões. Desta forma, estamos vivendo a era da Web 2.0 na qual os usuários deixaram de ser apenas leitores da internet e passaram a ser produtores de informação. Digo mais uma vez: de todo tipo de informação! E haja notícias sem fundamento, fofocas gratuitas, depoimentos sexuais de celebridades, promoção de produtos sem utilidade e até pesquisas ditas científicas um tanto quanto duvidosas. Como toda época tem um começo, meio e fim e por sua vez, como há sempre os futurólogos de plantão, esses já prevêem o advento da Web 3.0, 4.0. 5.0... E que venham essas novas versões e venham com força! Só espero que numa dessas apareça uma Web feita por pessoas que tenham realmente algo a dizer e a informar. E tenho dito! Minha culpa! Minha máxima culpa!
Pedro Manoel