terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Dezembro: O prazer de estar junto


Estar junto e fazer parte de um grupo é mais que um prazer é uma sensação de acolhimento, de bem-estar de perceber-se adaptado e integrado aos pares. Nesse sentido faz valer os pensamentos: “Ninguém é feliz sozinho”, “Todo mundo precisa de todo mundo” ou ainda “Um ser humano precisa de outro para sobreviver” tais pensamentos são pertinentes, diria então verdades irrefutáveis. Incrível é a capacidade humana de participar de vários grupos simultâneos ao longo da vida, são eles: a família, a escola – depois faculdade – igreja, trabalho, clubes... Enfim uma infinidade de grupos. Acredita-se que quanto mais o sujeito está integrado nos grupos mais satisfação terá em viver. Os limites de agrupamento hoje não se limitam mais ao campo real/físico, vão além e alcançaram o universo on-line. Com a informática surgiram os grupos virtuais e os sites de relacionamentos do tipo Orkut e similares. Há também as comunidades intelectuais e científicas de pesquisas em rede, sem falar no fenômeno dos blogs com as comunidades de seguidores. Não há mais desculpas para a solidão e estar junto não é apenas uma oportunidade física é também virtual. E como é bom estarmos integrados e conectados! Nesse ano de 2009 no Blog Pedro Manoel... Estivemos integrados com vários companheiros/colaboradores e outros tantos companheiros/leitores. Atualmente contamos com cinco seguidores, quatro conhecidos (bons amigos) e mais um que ainda não conhecemos pessoalmente, isso é fantástico! Estar integrado com quem não se conhece quem um dia imaginaria? O Blog conta também com os comentadores “oficiais” - que participam ativamente - a esses dedico um forte abraço de gratidão. E aos leitores assíduos, não menos importantes, dedico meu carinho e minha gratidão. Obrigados a todos que diretamente elogiam nossos textos e também aos quem os criticam, afinal não buscamos a unanimidade, a discussão é o mais importante! Muito obrigado mesmo a todos vocês que fazem o blog!
Grande abraço
Pedro Manoel

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Dezembro: Noite de Natal X Solidão


Certa feita na noite de Natal uma criança esperou silenciosamente pelo presente de papai Noel. O bom velhinho não veio então a criança descobriu que ele não passava de uma historia infantil, o sonho se desfez, o ídolo morreu. Naquela mesma noite a criança escutou: o mais importante na vida é ter uma família. Hoje a criança - já não é mais criança - aprendeu: o mais importante é ter uma família seja qual for o tamanho, o formato, as crenças e as desavenças.
Feliz Família, Feliz Natal.
Pedro Manoel

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Dezembro: “Confraternizações”


Curioso como a palavra confraternização aparece com mais freqüência nas festas e comemorações de final de ano. Nesse contexto, vale a pena lembrar e separar as diferenças entre os termos confraternizar e festejar. O primeiro se refere aos sentimentos fraternais que une os envolvidos, já o segundo está relacionado a comemorar, desopilar, extravasar mesmo. Isto não quer dizer que um exclua o outro. Mas quanto às confraternizações no trabalho? Esse é um assunto de certa forma delicado, que merece atenção e do qual o bom senso é decisivo para o bom convívio com o chefe e os colegas durante todo o ano que virá. Desta forma, de início é bom esclarecer que esse tipo de “confraternização” não é uma opção, faz parte do trabalho e, portanto deve ser encarada como uma atividade extensiva. E sendo assim, as regras de relacionamento e de comportamento valem como se estivesse em um dia normal de expediente. Por conseguinte, chegar pontualmente, se vestir corretamente, comer e beber moderadamente são itens básicos a serem observados de perto. No caso das festas é preciso cuidado redobrado com o consumo de bebidas alcoólicas, nada de sair bebendo para se embriagar e desencadear comportamentos que possa se arrepender tais como: dançar na boca da garrafa (caso extremo), tentar se declarar para aquela paixão retraída ou ainda desabafar do tipo “lavar a roupa suja” com aquele colega chato que tenta puxar o tapete durante o ano todo. Para o caso de confraternizações do tipo reuniões intimistas nas quais, cada membro tem a oportunidade de falar - expor os votos de felicidades claro! - nada de aproveitar o momento para falar mal ou criticar a empresa, muito menos pedir alguma promoção. É preciso entender que a ocasião é de descontração e de “possível confraternização” não de pleitos. Enfim... Bom senso e educação são itens básicos para todo tipo de ocasião. Boas confraternizações!
Pedro Manoel

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Dezembro: “Amigo Secreto”


Toda festa de final de ano - que se preze - faz o famoso Amigo Secreto, já é uma tradição. Trata-se de uma “brincadeira inocente” marcada pela surpresa de quem tirou quem, bem como, a surpresa propriamente dita: o presente, lógico! Nas empresas a brincadeira “começa já na hora do sorteio do Amigo Secreto: todos ficam com receio de tirar aquele colega que não tem nenhuma afinidade, aquele chefe que não foi muito legal o ano inteiro ou mesmo a colega que só gosta de presentes caros”. Bem... Mas quanto à surpresa? Como se sabe nem toda surpresa é necessariamente boa e isso vale principalmente para o Amigo Secreto, e como vale! Com certa experiência já vi e vivi muita coisa em relação ao tema, pois é: vi rapazes, ganharem roupa íntima feminina, artigos de cozinha (poncheira plástica rosa), perfume feminino usado, travesseiros de R$ 1,99... Vi mulheres ganharem utensílios domésticos, agendas rabiscadas, meias masculinas pretas... Ah! vi também gente que não ganhou nada devido ao “esquecimento” do Amigo Secreto, mui amigo não é mesmo? E por ai vai. Constrangedor e ao mesmo tempo engraçado é ver as caras de desânimo misturada com decepção dos “ganhadores”, sem falar do clima que fica durante a festa pós troca dos presentes. Aproveitando a oportunidade: suplico aos organizadores dos Amigos Secretos que deixem para o final da festa o referido evento! E quanto aos discursos e descrições das características do Amigo Secreto? Lembro de certa vez numa confraternização um "Amigo" descreveu o parceiro da seguinte forma: “Fulano é uma pessoa difícil, muito difícil, mas no fundo no fundo, lá no fundo mesmo é uma pessoa boa, meu Amigo Secreto é... ” Bem... Não precisa pensar muito para imaginar como o clima da festa ficou após tal declaração. Bom Amigo Secreto!
Pedro Manoel

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Dezembro: “Caixinhas” de Natal


Então chegou dezembro e para aproveitar a ocasião vamos falar durante o mês de coisas bem peculiares desse período, falar de coisas legais e de outras nem tanto assim. Dezembro é mais que um simples mês: É uma época. E sendo assim lembro – não faz tanto tempo - de quando chegava dezembro logo se via as decorações da época natalina nas casas e lojas do comércio. Era, portanto o clima de Natal no ar com aquelas luzes coloridas piscando por todos os lados, mas quando o mês acabava ficava com saudades. Hoje em dia mal acaba o mês de outubro as lojas já estão todas decoradas e ainda por cima disputando nas alturas os jingles de Natal, e quando chega dezembro ninguém mais agüenta tanta poluição sonora e visual dos temas natalinos misturados aos apelos vorazes do comércio. E por falar em comércio... O que dizer da “explosão” das irritantes caixinhas de Natal? Para onde se vai lá estão elas bem coloridas e chamativas colocadas em locais estratégicos bem ao alcance da visão dos consumidores. E haja caixinha! Tem caixinha na padaria, na farmácia, no fiteiro, na carrocinha do cachorro-quente e até no táxi! Esse último opera na bandeira dois durante todo o mês de dezembro, isto é, a caixinha já está embutida na conta! Outro dia estava numa loja bem movimentada e a toda hora só se ouvia os gritos: Caixinhaaaaaaaaa! E todos os vendedores da loja respondiam obrigadoooooooooooooo! A fila para pagar era grande e todos que aguardavam sua vez colocavam alguma quantia na caixinha – que de pequena não tinha nada – e para piorar a situação da fila que já era grande o barulho era quase insurpotável. Quando chegou a minha vez de pagar não coloquei nada na caixinha; e com isso, senti o peso dos olhares e o silêncio no ambiente (sem paranóia). Diante do ocorrido peguei os meus produtos e sai da loja meio constrangido diante dos olhares reprovadores de alguns vendedores ávidos pelas famigeradas caixinhas! Desabafo: Nada contra as gratificações, pelo contrário, gratificar é uma das formas mais concretas de agradecer, só acho que tem que ser natural e espontâneo nada que seja incisivo ou impositivo. Enfim... Caixinhas a parte chegou dezembro cantemos: “Então é Natal (Inclusive das caixinhas) e o que você fez?...” Durante o ano todo para receber...
Pedro Manoel