Como se não bastasse a crise econômica abalar com as estruturas mundiais, agora temos a ameaça de uma pandemia de gripe suína. Os primeiros casos de óbito pela gripe foram detectados no México há duas semanas. As autoridades mundiais em saúde culpam esse país pela demora na divulgação da doença. A queixa maior é dos Estados Unidos, vizinho do México, o qual já ocupa o 2º lugar do número de infectados. Além do terror com a situação, destacamos dois pontos curiosos: o papel da informação e a postura dos países envolvidos (primeiros). Para informação apontamos a importância da velocidade de obtenção dos dados de detecção, controle e prevenção da doença, isso a nível mundial! Nesse sentido, a detecção e controle da gripe esbarraram na questão tecnológica dos laboratórios mexicanos. No início da crise não havia no México laboratórios capazes de detectar a doença; esses só existiam no vizinho americano! Pra piorar, os resultados laboratoriais podem demorar dias! E quanto à postura dos países envolvidos, frisamos a dos Estados Unidos... Aterrorizados com o mal iminente o governo americano rapidamente (speed) instalou um laboratório de análises clínicas na cidade do México e intimou as principais indústrias farmacêuticas mundiais para desenvolverem o quanto antes vacinas que detenham a ameaça de pandemia. Percebe-se um empenho especial do tio Sam, afinal de contas, o perigo mora ao lado! Não questionamos as práticas justas e preventivas da “maior Nação do Mundo” em proteger seu povo. Em nossos devaneios perguntamos: como estaria então a questão da Aids se os Estados Unidos pertencesse ao continente africano? Temos acesso a toda informação do caso da gripe suína? A quanto tempo de fato começou os primeiros casos? ...
Abração
Pedro Manoel